Mylena Fiori
Enviada especial Agência Brasil
Pequim (China) - A acupuntura equivale na medicina chinesa às cirurgias na medicina moderna ocidental. Deve ser utilizada como última alternativa. Os tratamentos da medicina chinesa são muito mais abrangentes e começam pela adoção de hábitos saudáveis e alimentação adequada.
Antes de mais nada, é preciso fazer o diagnóstico. Segundo o médico brasileiro radicado na China Ahmed El Tassa, isso é feito com base nos cinco elementos: madeira, fogo, terra, metal e água.
A madeira, por exemplo, está relacionada ao fígado, que por sua vez está relacionado com as emoções em geral, mais especificamente com a raiva. No que se refere aos tipos de doença, a madeira tem a ver com as infecções.
“Há uma interação entre os cinco elementos. Não se pode deduzir qual o problema que a pessoa tem por um só sintoma. É preciso fazer o histórico da pessoa, examiná-la e ver seu tipo de personalidade”, explica.
Feito o diagnóstico, a primeira etapa é a prescrição de pratos curativos. A dieta é determinada pela nutrição tradicional chinesa. Em alguns casos, é suficiente. Noutros, ajuda no tratamento que pode incluir, ainda, diferentes tipos e técnicas de massagens, medicamentos e acupuntura (agulhas aplicadas em determinados pontos do corpo para fazer a ligação energética do organismo com o universo).
Além disso, Tassa recomenda a todos ingestão de 2,5 litros de água por dia, atividade física diária e horários regulares para as refeições. Nunca jantar depois das 19h, de preferência entre as 17h e as 18h.
Pode-se sentir os resultados já a partir do segundo dia, dependendo do problema, da gravidade, do tratamento e da sensibilidade do paciente, assegura o médico.
Ele reconhece, no entanto, que a medicina tradicional chinesa tem muito pouco a oferecer em casos de grande gravidade. Nesses casos, o melhor mesmo é partir para a medicina ocidental convencional.
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