quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Corpo e mente saudáveis na 3a idade

Via Envolverde.

Especialistas do flat Residencial Santa Catarina, de São Paulo, toda semana dão 5 dicas sobre qualidade de vida para chegar bem à 3ª idade. Localizado a 50 metros da avenida Paulista, o Residencial é o primeiro flat de luxo do País focalizado no atendimento a moradores de Terceira Idade. Esta semana, Sheila Bigon Cunha, enfermeira chefe e gerontóloga da Unidade de Saúde do Residencial, apresenta cinco dicas para manter corpo e mente saudáveis na terceira idade.

1 – Descubra atividades que agucem seus talentos manuais ou que simplesmente dêem prazer aos realizá-las. Com isso, você caminhará na direção certa para obter maior equilíbrio espiritual e corporal.

2 – Amplie seu nível de contato com a natureza. A harmonia do mundo natural vai contagiar positivamente sua vida a partir de atividades simples como caminhadas em parques, banhos de cachoeira ou mar.

3 – Meditar é o melhor remédio preventivo para o corpo e a mente. Além de ajudar sua concentração e memória, as várias técnicas de meditação propiciam momentos únicos de encontro com o melhor que você tem.

4 – Abra sua casa para a vida. Harmonize o lugar onde mora abrindo portas e janelas para facilitar a circulação de ar e luz solar. Aproveite o movimento para se livrar de objetos antigos que tragam recordações desagradáveis. A circulação proporcionará uma sensação de bem estar.

5 - Atividade física é muito recomendada para a terceira idade, mas lembre-se de realizar um bom check-up antes de começar a se exercitar. Ainda que você só planeje caminhadas diárias, natação ou tai chi chuan, a avaliação prévia é importante.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Respire bem. Seu cérebro agradece

O simples hábito de respirar corretamente pode nos garantir umas lembranças a mais depois de velhos. A descoberta inédita foi feita pela professora Marisa Pereira Gonçalves, autora da tese de doutorado Influência de um programa de treinamento muscular respiratório no desempenho cognitivo e na qualidade de vida do idoso. O trabalho, orientado pelo professor Carlos Alberto Bezerra Tomaz, foi defendido em junho de 2007, no Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB).

Marisa investigou a influência de um programa de treinamento na melhoria da qualidade de vida do idoso. A pesquisadora selecionou 32 voluntários da região de Santa Maria, cidade do DF, e submeteu metade deles ao programa durante três meses. Ao final dos testes, o grupo que exercitou os músculos respiratórios registrou queda em níveis de depressão e ansiedade e aumento da memória episódica e da qualidade de vida.

O treinamento consistia em exercícios com halteres, direcionados para os membros superiores. Marisa também utilizou um equipamento chamando Threshold (que serve para fortalecer a força muscular inspiratória e expiratória). O indivíduo usava o aparelho para inspirar e soprar. A resistência interna do Threshold ajuda a melhorar a força respiratória de quem o utiliza.

Segundo a pesquisadora, seu trabalho é o primeiro a associar o teste de memória emocional (relativa à lembrança de conteúdos emocionais e neutros) com a prática de um treinamento muscular respiratório. Em um dos testes utilizados para avaliar a efetividade do programa de treinamento, exibia-se um filme para os voluntários. A intenção era saber se eles conseguiam lembrar mais da história depois dos exercícios. A metade do grupo (16 pessoas) que assistiu ao vídeo depois de fazer os exercícios se lembrou de mais detalhes da história do que a outra metade que apenas viu o filme.

Plasticidade

O grupo que assistiu à exibição depois do treinamento conseguiu lembrar não apenas da história, mas de detalhes visuais, como a presença de uma árvore em cena, ou a cor do sapato de um personagem. “Esse tipo de exercício produz vários benefícios para o cérebro, e pode desenvolver mudanças na plasticidade cerebral”, analisa Marisa.

Plasticidade cerebral é a capacidade de o organismo alterar estrutural e funcionalmente suas sinapses (conexões entre os neurônios). É um processo de adaptação para suprir áreas danificadas do sistema nervoso. Uma das sugestões de Marisa é que os programas de treinamento muscular respiratório talvez possam ser úteis, também, no tratamento de doenças cerebrais que causam demência, como o mal de Alzheimer. Isso porque uma boa respiração favorece a oxigenação do cérebro.

Os idosos que participaram da pesquisa eram “sedentários, normotensos (sem problemas de pressão arterial) e saudáveis. Não tinham nenhuma deficiência cognitiva, patologias pulmonares ou cardiovasculares prévias e estavam aptos à prática de atividade física”, descreve a pesquisadora na tese. Os participantes, de ambos os sexos, tinham idades entre 60 e 78 anos.

Além de beneficiar a memória, os exercícios diminuíram os sinais de depressão e ansiedade, aumentaram a vitalidade e a saúde mental, e melhoraram aspectos sociais e emocionais dos idosos.

Músculos

Uma avaliação prévia do grupo tinha mostrado à pesquisadora que a força muscular respiratória dos idosos estava diminuída. "A maioria das pessoas respira superficialmente", comenta Marisa. "Não utilizam a musculatura de forma adequada, e a mesma vai enfraquecendo, diminuindo a performance", explica. Segundo Marisa, é errado encolher a barriga durante a inspiração (respiração denominada "paradoxal"). Ela comenta, ainda, que é muito saudável preocupar-se em realizar respirações profundas de forma rotineira, além de praticar atividades físicas, colaborando para a melhora da própria condição respiratória.

Como a maioria das pessoas não tem o costume de cuidar da respiração, é comum chegar à terceira idade com a musculatura respiratória debilitada. Somando-se a isso, Marisa diz que os próprios declínios fisiológicos que acometem o sistema respiratório, decorrentes do envelhecimento e de hábitos de vida dos idosos (como o fumo), colaboram para tal debilidade.

Crédito da imagem: Apoena Pinheiro/UnB Agência

Tudo começou por uma floresta

24/01/2007 Agência FAPESP - Resgatar a história da imigração japonesa na região Norte do Brasil é um dos objetivos da exposição permanente “Tudo começou por uma floresta”, no Museu do Parque Ecológico de Gunma, localizado no município de Santa Bárbara do Pará, região metropolitana de Belém (PA).

A mostra está organizada em três módulos. No primeiro, são apresentados detalhes sobre a floresta amazônica e sua relação com as populações humanas através dos tempos. Em seguida, um panorama por Santa Bárbara aborda as comunidades da cidade e, no módulo final, jogos interativos explicam aos visitantes a história da imigração japonesa na região.

A promoção é do Museu Paraense Emílio Goeldi, em parceria com a Embrapa Amazônia Oriental, com a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará e com a Agência de Cooperação Internacional do Japão.
Mais informações: www.museu-goeldi.br